MACEIÓ -AL
SFA visita Conselho Tutelar no Benedito Bentes, Maceió

O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA) visitou, na manhã desta quinta-feira (3), a sede do Conselho Tutelar da Região Administrativa 10, no Benedito Bentes. A ação tem como objetivo divulgar e apresentar o serviço para as unidades da Assistência Social do município de Maceió.
Os psicólogos do Família Acolhedora, Lucas Rocha e Camila Lisboa, abordaram com os conselheiros tutelares sobre a oferta do serviço, diretrizes, seleção e o objetivo da ação, que é alcançar o maior número de maceioenses para que conheçam a modalidade de acolhimento.
O psicólogo Lucas Rocha informou que a iniciativa segue duas frentes de trabalho. A primeira é a articulação com a rede de proteção que deve garantir os direitos de crianças e adolescentes. A segunda é que os Conselhos Tutelares podem ser multiplicadores do serviço. “Realizamos essa articulação, com o intuito de conseguir parceiros no processo de divulgação, com o objetivo de aumentar o número de famílias candidatas”, destacou.
A gerente administrativa dos Conselhos Tutelares ressaltou a importância da iniciativa. Para ela, o serviço traz benefícios para crianças e adolescentes que tiveram direitos violados e para a família que acolhe. “Estar visitando os Conselhos Tutelares têm uma importância extraordinária, porque é nos conselhos que iniciamos o atendimento. É como a porta de entrada de toda criança e adolescente que tem seus direitos violados ou ameaçados. Então, acreditamos que isso vai trazer um enriquecimento grande no sentido de facilitar essa ponte”, disse Ana Maria.
Funcionamento
A Família Acolhedora recebe e cuida em casa de uma criança ou adolescente no momento em que ela mais precisa. Diferente da adoção, o acolhimento é temporário, por até 18 meses. A criança ou adolescente é acolhido até que ele possa ser reintegrado à família de origem ou encaminhado para adoção. Mas, antes do acolhimento acontecer, os candidatos passam por formação com profissionais para entender mais sobre a função.
Com auxílio financeiro, suporte de uma equipe profissional e apoio da rede de proteção, a família acolhedora nunca está sozinha durante a guarda provisória, em que assume todas as responsabilidades e os cuidados de uma família, como cuidar da saúde, educação, vida em comunidade e convivência familiar da criança ou adolescente.
