Esporte
Rogério Ceni ganha prêmio e cobra: “Não tem lance meu para mostrar?“
Rogério Ceni foi eleito o melhor técnico do Campeonato Baiano. Durante a cerimônia de premiação, quando subiu ao palco para receber o troféu, o treinador brincou com o telão.
“Não tem lance meu para mostrar?”, disse Ceni em tom de brincadeira. O público caiu na risada, e o apresentador disse que tinha. Então, imagens do técnico do Bahia começaram a aparecer no painel do evento.
O Bahia foi campeão do Campeonato Baiano após superar o rival Vitória na final. O Esquadrão venceu o jogo de ida por 2 a 0, enquanto o jogo da volta terminou empatado em 1 a 1.O torneio estadual foi o oitavo título de Rogério Ceni como treinador. Pelo Fortaleza, ele conquistou um Campeonato Brasileiro Série B (2018), uma Copa do Nordeste (2019) e dois Campeonatos Cearenses (2019 e 2020).
No comando do Flamengo, tem um Campeonato Brasileiro (2020), uma Supercopa do Brasil (2021) e um Campenato Carioca (2021).
Em 2025, o Bahia volta a disputar uma Copa Libertadores depois de 35 anos.
Esporte
Gestão e futebol, com processos e pessoas
certas, funciona?!
Gestão e futebol, dois setores que caminham juntos, em 26/03/2025, a
Seleção Brasileira de Futebol tomou um “chocolate” dos hermanos, a derrota
gerou a demissão do técnico e falhas processuais da CBF.
Como base de comparação temos dois cenários, em 2014, Palmeiras e CBF
(seleção), dois momentos distintos, enquanto o alviverde retornava de seu
segundo rebaixamento, a seleção vivia a euforia de ter a Copa do Mundo no
Brasil, o final daquele ano sabemos como foi, a seleção destroçada em
campo pelos alemães e o Palmeiras começando a se reestruturar como
instituição.
Desde então, dez anos (praticamente) se passaram, vimos o Palmeiras
ganhar tudo para o padrão do futebol sul-americano, se tornar o maior
campeão nacional e maior representante do futebol brasileiro, em termos de
números nas competições continentais, organizando folha salarial,
contratando profissionais de forma coerente e evoluindo de gestão para
gestão, iniciando com Paulo Nobre, depois Mauricio Galiotte e atualmente
Leila Pereira.
Esses três mudaram a rota do futebol nacional e do Palmeiras.
Em contrapartida, vimos a Seleção (CBF), duas copas do mundo sendo
eliminada para países com pouca representatividade em termos de futebol
(Bulgária e Croácia), eram boas gerações, mas nada além disso. Presidentes
da instituição envolvidos em escândalos,, jogadores que chamamos de
“operários da bola“, sendo convocados como gênios…uma desilusão para
qualquer entendedor.
Onde podemos chegar com essa comparação, duas instituições, momentos
diferentes, mas processos definidos com objetivos claros. Hoje, estamos no
presente, um clube reestruturado para as próximas gerações e uma
seleção/instituição à deriva.
O futuro de ambas não conseguimos prever, afinal depende de pessoas e
muitos fatores que fogem aos nossos olhos, mas da última década,
podemos dizer com certeza, pessoas e processos, quando bem definidos
geram resultados fenomenais.